A escritora, jornalista e poetisa Morgana Poiesis realiza até 28 de agosto a campanha de pré-venda do seu livro “Cordéis que não são”. A obra pode ser adquirida em formato digital ou impresso, com valores que variam entre R$20,00 e R$200,00.

De acordo com o escritor Ricardo Santos, que é o responsável pela orelha do livro, o título da publicação é “uma mistura entre homenagem e subversão” ao cordel, já que os escritos pela autora não são exatamente cordéis. O livreto é uma coletânea dividida em cinco capítulos: Sub-repente, Paradoxos Nordestinos, A feirinha do Bairro Brasil, Marie Curie e Humanitária Opuscular, que versam sobre arte, ciência, tecnologia, geopolítica, feminismo e cultura popular.

Capa do livro “Cordéis que não são” de Morgana Poiesis

A obra será publicada pela Editora Hecatombe, com selo político da editora Urutau. Por ser independente, a Hecatombe publica autores e autoras de todo o Brasil, por meio de pré-vendas com financiamento coletivo. A primeira meta da pré-venda do livro de Poiesis já foi atingida, que é financiar a publicação. “Agradeço a todos pelas pré-compras que têm sido feitas, pois essas ações ajudam na construção de um mundo mais poético”, disse a autora.

Além de jornalista, Morgana Poiesis é poetisa, atriz-que-dança, performer e produtora cultural. Graduada em Comunicação Social, especialista em Comunicação e Política (UESB), mestra em Artes Cênicas (UFBA) e doutora em Performances Culturais (UFG). Publicou em jornais, revistas, sites, programas de rádio e coletâneas literárias. Produz livros-objeto artesanais com poesias, contos, manifestos e cartas, participando de exposições e saraus em feiras de publicações independentes, no Brasil.

Ela é também funcionária da Coordenação de Cultura/Proex/Uesb, sendo curadora, roteirista e produtora do podcast Maria Bonita: mulheres na literatura brasileira e colaboradora do site de jornalismo Avoador, com artigos sobre arte, cultura e as intersecções de gênero. É integrante do grupo Mulherio das Letras, com publicações em coletâneas da Bahia e de Portugal.

Foto: Arquivo pessoal.