6º Sarau Somos Vozes promove a cultura conquistense e da região Sudoeste

Sarau contou com shows, exposição de arte e intérprete de libras para acessibilidade do público surdo 15 de maio de 2024 Ana Flávia Costa e Flávia Alexandre

O 6º Sarau Somos Vozes, realizado no último sábado, 11 de maio, com entrada gratuita, teve a adesão do público da cidade, que lotou o Centro de Cultura Camillo de Jesus Lima. Participaram do evento o grupo Samba de Crioula, a ativista trans Gisberta Kali, a dançarina Andressa Oliveira, o ator Rafael Brandão do Coletivo Poc, o Grupo Marujada Mirim e o Coletivo Somos Vozes.

O evento, que celebrou os compositores baianos e a cultura de Vitória da Conquista e região Sudoeste, foi idealizado por Douglas Campos, Diego Gusmão e o artista Lucas Gerbazi, que falou sobre a festividade. “Projeto proporciona uma oportunidade para que os artistas locais ocuparem espaços públicos com arte. Oferecemos uma plataforma para aqueles que desejam compartilhar sua expressão artística e enfrentam dificuldades para encontrar oportunidades”, disse o idealizador. O maior desafio desta sexta edição, de acordo com a produtora, Ana Clara Rabello, foi “receber um público muito maior”.

As atividades incluíram mostras artísticas, exposição de arte, oficinas formativas, declamações, performances de dança e música. Também foram apresentadas performances mostrando a relação entre a cultura local e a africana, com sambas tradicionais, temas de empoderamento feminino e representatividade.

As amigas, Erica Costa e Regiane Paiva, que participaram do Sarau Somos Vozes, destacaram as diversas formas de expressões artísticas do evento. “Eu acho interessante que o sarau é bastante amplo. Temos várias linguagens, dança, a música e o poema”, disse Érica. “E eu acho bastante interessante e gosto desse tipo de evento”, complementou Regiane.

O Sarau Somos Vozes contou com intérpretes de libras (Língua Brasileira de Sinais) durante a realização das atividades, o que permitiu a inclusão das pessoas com deficiência, como as surdas.

O financiamento do evento é graças ao edital de Cultura do Governo do Estado da Bahia, por meio da Lei Paulo Gustavo.

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