Na noite desta quarta-feira (15/11), no Centro de Cultura Camillo de Jesus Lima, às 21h, na estreia da Feira Literária de Conquista, aconteceu o espetáculo em homenagem a Camillo de Jesus Lima, ‘Destino da Cigarra’ do artista Gutemberg (Gutemba).

Com o Tema Literatura e Liberdade o show fez uma mescla entre a musicalidade e as obras do poeta Camillo. De acordo com Gutemberg, a apresentação tem o intuito de tornar a obra de Camillo mais conhecida e também servir de pesquisa na área acadêmica.

“O grande objetivo da obra de Camilo é fazer com que ela seja mais conhecida, e que as pessoas tenham mais acesso a ela através da audição musical. Isso pode despertar o interesse inclusive de conhecer mais a obra dele, fazer estudos, inclusive em universidades e projetos de defesas de mestrado e doutorados” destacou Gutemba.

Para a escolha do repertório a artista salientou que levou em consideração o tempo em que Camilo era vivo. Também explicou que quis proporcionar uma sensação de aproximação do público com a obra do poeta. “A gente foi escolhendo aquelas canções que tinham uma conotação mais relacionada à época dele. Os ritmos foram selecionados para permitir uma imersão na obra do ilustre Camillo.”

Para o músico Ruan Cardoso (Supremo), apresentação de Gutemba o arrebatou profundamente. “Fiquei surpreso com a apresentação de Gutemba. Achei muito interessante a presença marcante da atmosfera do poeta  Camillo de Jesus Lima, adicionando um toque especial ao espetáculo.”

Já para a estudante de Administração Regiane Paiva, o espetáculo conseguiu cativar a atenção pelo o ritmo. “Esses estilos assim mais voltado pro samba, o forró, gosto muito.” Esses estilos musicais fizeram parte do repertório apresentado para a homenagem às raízes de Camillo.

Para a professora Nana Aquino, o show foi um momento único, juntamente com a FliConquista. “O espetáculo “Destino da Cigarra” foi incrível apresentando uma junção entre música, audiovisual e poesia. Isso destaca a importância da cultura, especialmente considerando o período anterior de obscurantismo, quando a cultura era negligenciada.”