Desde o dia 6 de julho, a Folha de S. Paulo está de volta ao Facebook para fazer a distribuição do seu conteúdo jornalístico. Atualmente, o perfil do veículo tem cerca de 5,5 milhões de seguidores.

Ao abandonar a plataforma, em 8 de fevereiro de 2018, o jornal fez várias críticas à rede social. Segundo a direção da Folha, o Facebook agia para diminuir a visibilidade do jornalismo profissional, permitindo a proliferação de posts com notícias falsas que se misturavam com informações sérias.

A rede de Mark Zuckerberg adotou uma série de medidas em sentido contrário desde então. A empresa passou a restringir a circulação de fake news e discursos de ódio, ao derrubar páginas e fornecer alertas e informações adicionais em postagens que contenham problemas factuais.

Em matéria publicada em seu site, a Folha cita a revisão e fim do passe livre que os políticos tinham para publicar na rede social. A decisão de retorno foi tomada em 4 junho de 2020, por sugestão de especialistas que fazem parte de um grupo independente criado pelo próprio Facebook, do qual também faz parte o advogado e colunista da Folha, especialista em direito digital, Ronaldo Lemos.

Outros pontos importantes citados pela matéria foram a remoção de posts do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) no Facebook e Instagram, em março de 2020, e a decisão de manter a suspensão de Donald Trump, então presidente dos Estados Unidos, até 2023. Os dois presidentes violaram os padrões da comunidade.

Fonte: Folha de São Paulo e Portal Comunique-se

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