Profissionais da Rede TV estão em greve desde terça (31)

Os funcionários, que reivindicam um reajuste de 18,72%, estão há mais de quatro anos sem recomposição salarial  1 de setembro de 2021 Rebeca Spínola

Na última terça-feira (31/08), o Sindicato dos Trabalhadores em Empresas de Radiodifusão e Televisão no Estado de São Paulo deu início à greve na Matriz da Rede TV, localizada em Osasco (SP), por tempo indeterminado. Segundo a entidade sindical, que lidera a ação, os funcionários estão há mais de quatro anos sem reajuste salarial.

A decisão da greve foi tomada na assembleia realizada na tarde de segunda-feira (30/08). O sindicato ainda tentou um acordo com o canal de comunicação, porém, não houve respostas para as reivindicações. “Só restou aos trabalhadores decretarem greve”, diz a nota da entidade. “As perdas salariais dos trabalhadores são de 18,72%, se considerar o retroativo chega a 354%. E a RedeTV paga o pior salário do mercado aqui em São Paulo.” No entanto, a emissora fechou contratos milionários com a Caixa Econômica Federal, Banco do Brasil, Petrobras, Ministério da Saúde, Ministério da Educação e governo do estado de São Paulo.

Em comunicado, originalmente divulgado pelo portal de notícias Uol, a Rede TV não concorda com a atitude de seus colaboradores e acredita que a entidade sindical mostrou-se “totalmente desvinculada da realidade”. O veículo de comunicação também alega que a decisão foi tomada sem todos os colaboradores da empresa e destaca o prejuízo que a greve pode causar a esses trabalhadores.

A paralisação dos funcionários da Rede TV conta com o apoio do Sindicato dos Jornalistas Profissionais no Estado de São Paulo (SJSP), que por meio de uma nota declarou concordar com o movimento grevista.

Foto: Reprodução

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