Mais de 35 anos lavando roupas. Dona Silvana conta sobre a época em que não existia a lavanderia do bairro onde mora, o Guarani. A nascente do Rio Verruga era a única opção que restava para ela e muitas outras mulheres conquistenses realizarem o ofício responsável pelo sustento da família. O minadouro, como elas chamam o Poço Escuro, não tinha qualquer infraestrutura: nem cobertura ou sequer tábua para esfregar. Era tudo muito improvisado. Hoje, as mulheres do Guarani têm um ambiente mais organizado. No entanto, o trabalho não aliviou. Dona Marlene Marinho, 50 anos, por exemplo, tem cinco filhos casados que a ajudam, mas precisa complementar a renda lavando roupas.

Entre um café, um almoço e conversas descontraídas, elas dividem histórias alegres e tristes, e relembram um tempo difícil para quem ganha a vida como lavadeira. Confira no vídeo.