Bahia recebe Acervo Digital de Glauber Rocha
O público poderá ter acesso às obras de um dos maiores cineastas brasileiros 9 de dezembro de 2020 Gabriela OliveiraA Bahia recebeu, nesta terça-feira (08/12), o Acervo digital de Glauber Rocha. Com isso, o público poderá ter acesso às obras de um dos maiores cineastas brasileiros. A solenidade aconteceu na sede da Diretoria de audiovisual (DIMAS) da Fundação Cultural do Estado da Bahia, em Salvador.
Estiveram presentes no evento a secretária estadual de Cultura, Arany Santana, Paloma Rocha, filha do cineasta, a diretora da Funceb, Renata Dias, o diretor do Ipac, João Carlos Oliveira, e autoridades ligadas ao segmento cultural no estado.
Em uma iniciativa do governo estadual, por intermédio da Secretaria de Cultura (SecultBA), o Tempo Glauber Digital ficará instalado no Museu de Arte Moderna da Bahia (Mam-BA). Trata-se de mais de 50 mil itens, entre projetos, desenhos, fotografias, cartas, todos os seus filmes, que vão compor a plataforma. Além do material digitalizado, serão expostos no espaço: os cartazes originais dos filmes, a câmera do cineasta, uma espada e o facão usados nas filmagens das suas películas.
A curadoria do acervo ficará com Paloma Rocha, a atriz e também cineasta destacou como é importante a obra de Glauber permanecer viva nos dias atuais. “É uma das coisas que nos resta nesse momento de desaparecimento total das atividades e das referências culturais. Faço questão de levar esse projeto adiante até o acesso público dele.”
Conhecido como um dos maiores cineastas brasileiros da história, Glauber Pedro de Andrade Rocha, nasceu em Vitória da Conquista, no ano de 1939. Em 1948, se mudou para Salvador com a família, onde fez teatro e poesia, participou de um programa de rádio sobre cinema e estudou direito e jornalismo. Ele conquistou o mundo com a sua sensibilidade criativa, em suas obras, priorizava a sina poética de retratar o seu povo. Revolucionário e vanguardista, fundou o Cinema Novo, movimento que possibilitou uma nova estética à produção cinematográfica brasileira.
Fonte: SecultBA