Butantan fabrica mais 1 milhão de doses da vacina Coronavac
O Instituto Butantan dependia da chegada de insumos vindo da China para dar continuidade a produção. 46 de milhões de doses devem ser entregues ao governo federal até o começo de maio 14 de abril de 2021 Carolina LapaO Instituto Butantan entregou hoje (14/04) ao governo Federal um milhão de doses da CoronaVac, vacina contra a covid-19, sendo o segundo lote entregue só nesta semana. Desenvolvida pelo entidade paulista em parceria com a farmacêutica chinesa Sinovac, o produto é um dos imunizantes aplicados no país pelo Programa Nacional de Imunizações (PNI).
Com esse novo lote, o Instituto já disponibilizou 40,7 milhões de doses da vacina ao governo Federal, desde de seu início, 17 de janeiro. Isso corresponde a 88,4% de um total de 46 milhões de doses contratuais que devem ser entregues ao Ministério da Saúde até 30 de abril. Mais dois envios de 2,5 milhões de doses estão previstos para este mês, nos dias 19 e 21. Um segundo contrato prevê a entrega de mais 54 milhões de doses até o final de setembro.
Em entrevista coletiva à imprensa hoje (14), o diretor do Instituto Butantan, Dimas Covas, disse à Agência Brasil que o restante das doses a serem entregues ao governo Federal vai depender de insumos vindos da China, que ainda não chegaram ao país. A expectativa é de que três mil litros de insumo, suficientes para fabricar cinco milhões de doses de vacina que estavam previstas para serem entregues na primeira semana de abril, cheguem em São Paulo somente no dia 19 de abril. As doses para completar as 46 milhões previstas no primeiro contrato, para 30 de abril, só serão entregues no começo de maio. Dimas disse ainda que aguarda para o início de maio a matéria-prima(insumos) para as 54 milhões de doses.
Um estudo clínico feito pelo Instituto Butantan sobre a Coronavac divulgado no domingo (11/04) mostrou que a eficácia da vacina é maior do que nos resultados iniciais divulgados entre dezembro e janeiro. A eficácia para casos sintomáticos de covid-19 atingiu 50,7%, ante os 50,38% informados inicialmente. Isso significa que a vacina reduz pela metade os novos registros de contaminação em uma população vacinada.
Fonte: Agência Brasil/ G1
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