A Fiocruz prevê vacinar, no primeiro semestre de 2021, 65 milhões de pessoas contra a covid-19 e outras 65 milhões no segundo semestre, considerando duas doses do imunizante para cada pessoa. A declaração foi feita nesta segunda-feira (23/11), pelo vice-presidente de Produção e Inovação em Saúde da fundação, Márcio Krieger, para a Globo News.

Uma parceria entre a Fundação Fiocruz e a AstraZeneca, farmacêutica responsável por desenvolver uma vacina em conjunto com a Universidade de Oxford, foi estabelecida para transferência de tecnologia para produção local do imunizante.

De acordo dados divulgados, o imunizante da AstraZeneca em parceria com a Oxford chegou a eficácia de até 90%, conforme a dosagem. Os testes mostraram melhores resultados com a dose menor na primeira aplicação da vacina, possibilitando que mais pessoas sejam vacinadas num intervalo menor de tempo.

“Nós estaríamos prevendo no primeiro semestre termos 100 milhões de doses para oferecermos 2 doses para 50 milhões de cidadãos no Brasil, e vamos poder chegar já no primeiro semestre a duas doses e 65 milhões de brasileiros”, disse Krieger.

A expectativa é que a produção da vacina seja 100% nacional na Fundação Oswaldo Cruz para o segundo semestre. “Chegaremos a outros 65 milhões, então o total de 130 milhões de brasileiros [que poderão ser vacinados]”, completou em entrevista à Globo News, o vice-presidente da de Produção e Inovação em Saúde da Fiocruz.

A vacina está entre as quatro em fase de testes três no Brasil. Em agosto, um investimento de R$ 1,9 bilhão na produção de 100 milhões de doses foi anunciada pelo Governo Federal. As demais candidatas em testes locais são as da Pfizer/BioNTech, da Sinovac (CoronaVac) e da Johnson & Johnson.

Fonte: G1
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