Jornalistas do jornal Correio, que pertence à Rede Bahia, realizam, nesta quarta (05/07), um dia de manifestação em defesa de um reajuste salarial que reponha as perdas acumuladas desde 2019. A ação é organizada juntamente com o Sindicato dos Jornalistas Profissionais da Bahia (Sinjorba).

De acordo com o presidente do Sinjorba, Moacy Neves, hoje é um dia de luta dos jornalistas para denunciar que o maior jornal do Nordeste paga o pior piso salarial entre 14 estados do Brasil. “Durante a pandemia, os trabalhadores aceitaram um reajuste muito abaixo da inflação. Mas agora, que a economia volta a crescer de forma sustentável, o Correio propõe que os trabalhadores esqueçam o passado e vivam com o salário arrochado.”

Entre 2019 e 2023, os jornalistas do Correio acumulam perdas salariais de quase 22%. Até o momento, empresa ofereceu apenas um reajuste de apenas 4% aos jornalistas.

Sede da Rede Bahia em Salvador, onde também funciona o jornal Correio. Foto: Reprodução

O jornal Correio foi fundado em Salvador, durante a ditadura civil-militar, em 20 de dezembro de 1978 pelo político Antônio Carlos Magalhães. Sua primeira publicação ocorreu em 15 de janeiro de 1979. Funciona no mesmo local onde também está a sede da TV Bahia.

Nas redes sociais, os jornalistas usarão a hashtag #PagueoquedeveCORREIO

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