Dia Internacional da Mulher: uma data de luta

Um dia de comemorar as vitórias, festejar a existência e organizar a luta para superar as desigualdades sociais, econômicas e políticas. 8 de março de 2024 Rafaella Leite

Hoje, 8 de março, o mundo celebra o Dia Internacional da Mulher. Essa data vai muito além de flores e presentes, representa as lutas e das conquistas das mulheres ao longo da história. Desde as sufragistas, que batalharam pelo direito ao voto, até as ativistas contemporâneas, que combatem corajosamente a misoginia e a discriminação, as mulheres têm sido agentes de transformação social.

Apesar dos significativos avanços pela igualdade de gênero, as mulheres ainda são vitimas de um sistema violento, tendo que vivenciar diferentes formas de agressão, física, psicológica, sexual, moral ou patrimonial. Tais violências ferem os princípios dos direitos humanos, e é resultado de uma sociedade patriarcal e machista. Segundo o Fórum Brasileiro de Segurança Publica, em 2023, o Brasil registrou um número maior de feminicídios, com 1.463 vitimas. A Bahia aparece em terceiro lugar no ranking com 108 mortes.

Além da violência de gênero, outro tema que permanece no centro dos debates é o direito das mulheres sobre seus próprios corpos, especialmente no que diz respeito ao acesso seguro ao aborto. A criminalização do aborto não impede sua prática, apenas a torna mais perigosa, colocando em risco a vida e a saúde de milhares de mulheres a cada ano. Nesse sentido, a luta pelo direito ao aborto seguro e legal é uma luta pela autonomia e pela dignidade das mulheres, garantindo que elas tenham controle sobre suas próprias escolhas reprodutivas.

Apesar dos desafios persistentes, o Dia Internacional da Mulher também é uma oportunidade para celebrar as conquistas alcançadas e homenagear as mulheres que lideram a luta por igualdade e justiça. À medida que celebramos esta data, é essencial renovar nosso compromisso de apoiar e amplificar as vozes das mulheres, lutando incansavelmente por um mundo onde todas possam viver livres de violência e com plenos direitos.

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