Aula pública no portão da Uesb de Conquista discute o sucateamento das universidades baianas nesta terça (31)

Essa foi a terceira mobilização unificada realizada no mês de maio 31 de maio de 2022 Denilson Soares

Nesta terça-feira (31) houve uma mobilização unificada de professores, estudantes e técnico-administrativos da Uesb. A aula pública que foi em defesa da universidade pública e contra seu sucateamento, essa foi a terceira mobilização do mês de maio. Professoras, professores e alunos da UESB, campus Vitória da Conquista, mostraram sua indignação com a situação salarial e das universidades nessa manhã durante a paralisação das categorias.

Segundo informações da Adusb, a arrecadação da Bahia cresce, mas o recurso para pagamento dos servidores públicos estaduais não segue o mesmo ritmo. De 2018 a 2021, o percentual investido caiu de 45,64% para 35,13%. O reajuste pago aos servidores públicos no ano passado, após sete anos de congelamento salarial, não repôs as perdas inflacionárias do período, nem mesmo a inflação de 2021.

“Nós apresentamos alguns dados da arrecadação do estado, mostrando que o estado tem condições de não só destinar um maior orçamento para as universidades estaduais do sudoeste da Bahia, como também reposição de pelo menos da inflação de 2021. A arrecadação aumentou 26% , dando uma folga para o estado atender às reivindicações.” disse o presidente da Adusb Alexandre Galvão em entrevista para o Site Avoador.

“A luta dos estudantes acabam sendo parte da luta desses professores, a gente tem nossas demandas próprias, que é em relação a assistência e permanência estudantil, e eles são ao salário, mas são assuntos que a gente consegue conversar, então é importante que a gente se faça presente reforçando essa mobilização dos professores.” reforçou a presidente do DCE Larice Ribeiro.

“A gente pode observar também na própria forma que o governo tem tratado as questões estudantis das universidades públicas, o mais futuro, que foi aprovado de forma autoritária pelo governo sem diálogo com os estudante que tinham outra forma de estruturar esse programa, ele é um programa de assistência e permanência estudantil, e o governo impôs ele a base da violência, impedindo os estudantes de manifestarem na Alba.” Criticou o governo, o aluno e membro do Centro Acadêmico de História Rafael Portugal.

 

Foto em destaque: Adusb

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