Idealizadora do projeto Jovens Comunicadores participa de encontro nacional de comunicadores e ativistas digitais em São Paulo

Desde de 2010, o evento debate sobre os rumos da comunicação no país 8 de julho de 2024 Rian Borges

No último sábado (06/07), a baiana Emília Mazzei participou do 8º Encontro Nacional de Comunicadores e Ativistas Digitais, promovido pelo Centro de Estudos Barão de Itararé. O evento aconteceu em São Paulo, capital, no Sindicato dos Jornalistas (SJSP).

Emília, que é jornalista graduada, integrou o debate sobre Comunicação e Juventude, ao lado de Anderson Moraes, do Jornal Empoderado, e Mariana Caixeta, do Portal Desacato. Ela é a idealizadora do projeto Jovens Comunicadores do Semiárido, resultado da parceria entre o Governo da Bahia e o Fundo Internacional do Desenvolvimento Agrícola (FIDA). A Companhia de Desenvolvimento e Ação Regional (CAR) é responsável pela execução do projeto, que busca a formação de jovens, entre 15 e 29 anos, abrangendo moradores do campo, indígenas, quilombolas, ribeirinhos, agricultores familiares e assentados da reforma agrária. 

Segundo a jornalista, a participação no evento oportunizou divulgar o projeto entre diversas entidades, governamentais e não governamentais, movimentos sociais e realizar discussões sobre a conjuntura atual. “Conversamos sobre os muitos desafios que enfrentamos hoje em relação à força das plataformas digitais e a necessidade de regulação, como a proteção de dados, o acesso à internet, os desertos de notícias, a desinformação como estratégia política da direita e a ascensão do fascismo no mundo.” 

Representando os Jovens Comunicadores no debate sobre Comunicação e Juventude, no 8º Encontro Nacional de Comunicadores e Ativistas Digitais, a jornalista defende a perspectiva da comunicação digitalizada, alternativa e plural. “As diversas juventudes estão imersas na era digital e, nela, um novo mundo se abre, exigindo ética, normas de comportamento, conhecimento de ferramentas, geração de conteúdo, repertório, análise, pesquisa e discernimento”, disse. “A educação midiática e o letramento digital são fundamentais nesse processo. Toda essa discussão é troca de saberes e está incorporada na proposta do Jovens Comunicadores”.

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